Não quero me entreter na hipocrisia de que ela mesma me nutre de vez enquando - entretenho-me de séries e filmes constantemente fúteis e supérfluos. Em dias em que eu não quero pensar muito, não quero me preocupar muito: quero apenas 'rir' de situações bobas na televisão. Mero engano. O que acontece de fato, é a minha revolta - muitas vezes embebedada de xingamentos e praquejos solitários - sobre como tudo isso está fod***.
O que faz pensar os criadores midiáticos, que precisamos de mais ênfase em um sistema patriarcal falido? Ou que precisamos de mais entretenimento
Filmes romantizando estupro e sequestro? Pelo amor de Deus.... onde fomos parar?
Esses questionamento e revoltas que me deixam louca. Louca. Enlouquecida. E quando eu praquejo em público, eu sou a mulher louca. Aquela de sempre. Chata. Careta. Reclamona. Não raspa sovaco e não é feminina o bastante. Porque o movimento está perdendo a força quando transformaram nossa luta em marketing. Assim como tantos outros...
Transfobia, machismo, racismo, xenofobia, feminicídio, pedofilia, narcisismo, niilismo, xiita.... consegue pensar em mais algum?
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