Não quero me fazer de vítima. Não quero acreditar que sou um acaso ou uma coincidência. Sei que sou mais do que isso, pelo menos é o que as vezes tenta dizer minha consciência.
Não quero me rebaixar. Mas não sou eu a amiga mais popular. Muitas pessoas em minha só queriam me usar e quando eu não tinha mais serventia; acabavam as regalias.
Tento não me chatear. Escrevo aqui... essas palavras, com meu copo cheio de cerveja e o rosto limpo. Engoli alguns sapos enquanto pensava nesse sentimentos e amanhã estará tudo bem.
Não quero me vitimar. Mas porquê as coisas acontecem assim? Querer gritar e saber que provavelmente poucos ou ninguém vai te ouvir. Perder a compostura de portas fechadas, mas ao abri-las, colocar um sorriso no rosto e a máscara que cabe na sociedade.
Sabia que eu sei cantar? Sou boa escritora quando quero e também sei rimar. Eu tiro cartas quando as pessoas precisam de conselhos, mas que conselhos as pessoas tem para me dar?
Não sei porque nasci assim; como se eu fosse refém de mim.
Não quero desanimar, mas acho que hoje eu vou me permitir chorar.
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